DUAS
FACES DA MESMA MOEDA
Deus
tem algum motivo para nos amar? Deus tem alguma razão para ficar irado com
alguma coisa? A Bíblia diz que Deus é amor (I João 4.8), não ira. Mas por que a
Bíblia diz que Sua ira permanece sobre aquele que não crê no nome do unigênito
Filho de Deus? Exatamente porque Ele é amor!
Veja
o seguinte quadro. Uma criança de 3 anos, desgarrada dos pais, está para atravessar
a Avenida Brasil sem a devida noção do perigo. Seus pais dão falta dela e, após
procurar em todas as direções, a veem prestes a ser atropelada por um caminhão.
O que você faria? Claro, aos berros, “Fulano! Fulano!”, correm desesperadamente
em direção à criança para evitarem sua morte certa. Isto, para mim, é amor.
Muitos
de seus amigos e parentes estão caminhando em direção ao inferno (se você
quiser, à morte espiritual – completamente longe de Deus). Por quê? Porque
podem ser aqueles que não creem no nome do unigênito Filho de Deus. A ira de
Deus permanece sobre eles, portanto. Não sou eu quem diz isso, leia o texto
novamente. Mas não é somente este excerto do Novo Testamento que afirma esta verdade,
toda Bíblia tem exemplos de como Deus ama e de Sua justificada ira contra o
pecador.
Aliás,
este é o problema. Muitos pregadores, inclusive o que escreve esta mensagem,
gostam (no meu caso, gostava) de usar o seguinte jogo de palavras, como frase
de efeito: “Deus odeia o pecado, mas ama o pecador.” Ora, o que isto quer dizer?
Que Deus vai mandar o pecado para o inferno? Claro que não. Pessoas pecam,
portanto pessoas irão para o inferno.
A
confusão que o Diabo faz em nossa cabeça é que a gente precisa ser um assassino
ou estuprador, genocida ou coisa que o valha para sermos considerados
pecadores. Ninguém precisa fazer nada para ir para o inferno. A gravidade de
nossa situação está no fato de que todos somos pecadores, até mesmo aqueles que
são considerados por nossa sociedade, de forma unânime, pessoas “do bem”.
Nossos amigos não podem nos absolver. No dia do juízo eles não servirão de
testemunhas de defesa. Deus sabe de tudo...
A
Bíblia diz que todos pecamos e, por isso, somente por isso, estamos separados
do nome de Deus (Romanos 3.23, glória
e nome são sinônimos biblicamente). O
que precisamos entender é que estamos sob a ira de Deus. Ele está irado com
nossa condição de pecadores porque, como já disse, não é o meu pecado que será
enviado para o inferno, sou eu com meu pecado e tudo. Mas Deus, em Seu amor, me
deu uma chance, uma grandíssima oportunidade.
Eu
só sei disso, só tenho esta consciência, porque Jesus veio me avisar disso. Ele
correu em minha direção quando me viu indo a passos largos para a colisão com o
caminhão. Este caminhão nada mais é do que o próprio Deus: “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo.” (Hebreus 10.31).
Isto, para mim, é amor.
Missionários
do mundo inteiro deveriam pregar que Jesus veio nos livrar da condenação de
Deus, e isso é crer no Seu nome. Eu acredito em Suas palavras, eu creio que somente
Jesus é o Caminho para seguir, somente Ele é a Verdade para se receber e
somente Ele é a Vida para se viver.
Eu
não acredito em outra religião, eu não aceito outra verdade, eu não confio em outro
intercessor. Não acredito em minhas obras, nem em minha presumida bondade. Acredito
na Obra de Jesus e em sua bondade. A cruz me mostrou o que Deus é capaz de
fazer com um pecador. Que é isso, pregador? Jesus não era puro? Sim, exatamente
por isso, somente o sangue dele poderia ser aceito por Deus. “Mas que Deus é
esse? É por isso que eu não gosto desse Deus pregado por vocês! Ele é vingativo
e mau!”, pensaria alguém.
Se
você pensa assim, está enganado. Seu amor por mim e por você fez isso. Ele preferiu
o sacrifício de Seu Filho amado para que seu sangue inocente me inocentasse de
meus pecados. Deus não é vingativo e mau, Ele é bom numa dimensão nada
conhecida por qualquer criatura. Mas...
QUEM
É BOM?
Mas
você precisa receber a Jesus. Recebê-lo não significa tornar-se bom. É por
causa desta falsa noção que muitos rejeitam a Jesus. Quem já é bom não precisa
tornar-se bom, se Jesus veio para isso, claro. Mas ninguém é bom. Ninguém vai
pro céu porque é bom. Vão os que descobriram que só existe Um que é bom. Todo
resto é mau!
Não
existe parâmetro para definirmos bondade quando falamos de Deus. Fomos criados
para fazer o bem, mas achamos que devemos receber lauréis por isso. Olhamos
para o céu como que dizendo: “Deus, veja como eu mereço ir para o céu! Eu
fundei um orfanato e o batizei com o nome de Sua mãe!”
Ora,
Deus não criou assassinos, egoístas ou avarentos. Fomos criados para as boas
obras e a salvação não é ganha com beneficência, altruísmo ou amor fraterno.
Por exemplo, ninguém deveria ser elogiado por ser honesto. Ser assim não
deveria ser uma exceção, deveria ser a regra! Foi assim que Deus quis. Mas
vivemos numa sociedade tão perversa que quando sabemos que um faxineiro
devolveu uma maleta repleta de milhares de dólares o alçamos ao patamar dos
heróis (outros, implicitamente, no poço dos tolos). Sabe por quê? Porque a
esmagadora maioria de nós não devolveria. A honestidade tem um ar de idiotice.
Quem não usufruiria tanto dinheiro, principalmente se ganha pouco ou quase
nada? Só uma pessoa que não pensou direito. Ou porque pensou direito.
Sabe
qual é o saldo? Nem o faxineiro nem nós somos bons. O faxineiro só fez o que
todos deveriam fazer e ponto final. Isto não quer dizer que ele ganhou a
salvação de Jesus. Isto é que tem ficar claro em nossa mente!
O
VERDADEIRO AMOR É CONDICIONAL, NÃO INCONDICIONAL
Sobre
isso, recomendo a mensagem do Pastor Ariovaldo Ramos em seu blog: http://ariovaldoramosblog.blogspot.com.br/2012/03/o-amor-de-deus-nao-e-incondicional.html.
Meu
irmão em Cristo, Melquisedeque, pregando para os casais de nossa igreja, fez
uma belíssima interpretação de I Coríntios 13. Com a definição segura de que
Deus é amor e que Deus e Jesus são a mesma pessoa, substituiu a palavra “amor”
no texto por “Jesus”. Ficou assim:
“Ainda
que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse JESUS, seria
como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de
profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse
toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse JESUS,
nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos
pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse
JESUS, nada disso me aproveitaria. JESUS é sofredor, é benigno; JESUS não é
invejoso; JESUS não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com
indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não
folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo
espera, tudo suporta. JESUS nunca falha; mas havendo profecias, serão
aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque,
em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é
perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino,
falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que
cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por
espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas
então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a
esperança e JESUS, estes três, mas o maior destes é JESUS.”
Nós
falamos de amor e “crentes” falam muito desse amor como se Deus amasse incondicionalmente,
como se Ele não exigisse nada em resposta a esse amor. Acreditamos que lá no
fundo, todos nós seremos salvos. Não será assim! Quem se inclina em frente de
uma imagem, mesmo que seja a de Jesus (e ninguém sabe que rosto ele tem), não
será salvo se continuar buscando ajuda de uma obra das mãos de homens. Esta é a
condição.
Quem
se inflama com carícias de pessoas do mesmo sexo e vão para cama “cometer
torpezas” desonrando seus corpos (Romanos 1.25-32), não será salvo, a não ser
que receba a Jesus e abandone tais práticas. Esta é a condição.
Quem
trai seu amigo, seu cônjuge, não será salvo desde que se arrependa e deixe seu
pecado. Quem mente e vive há hipocrisia, também não vai para o céu. Esta é a
condição!
Quem
se casa novamente, tendo se divorciado por motivos condenáveis pela Palavra de
Deus, adultera. Portanto, está condenado ao inferno. A condição é esta!
Mas
mesmo aquele indivíduo que nos parece tão bom, mesmo sendo um indivíduo fiel,
amigo, sincero, heterossexual, altruísta, generoso, caridoso e enfim, mesmo que
tenha e mereça todas as deferências do mundo, se não tiver Jesus, o amor, será
como um metal que faz barulho e só. Esta é a condição!
Não
basta ser bom, aos nossos olhos, tem que receber a Jesus e abandonar as práticas
que Ele condena, ou seja, obedecê-lo! Esta é a condição! Não basta fazer o bem,
isto não comove a Deus, o que O comove é um coração arrependido (Salmo 51) e
decidido a abandonar todos os vícios, desejos, auto piedade e auto justiça.
Coisas que superamos somente com Jesus!
JULGAR
OU NÃO, EIS A QUESTÃO!
A
gente fala de amor, mas não sabe o que ele significa nem como se aplica. O amor
para muita gente é agir com parcimônia, indulgência, tolerância. Muitas vezes a
gente sabe que a pessoa que amamos está errada, mas temos medo de perdê-la se a
avisarmos que seu comportamento a está levando para o inferno. Isto não é amor,
pois o verdadeiro amor lança fora o medo (I João 4.18). É a pior atitude que
alguém pode ter. É como deixar que o filho de três anos seja colhido por um
caminhão, simplesmente porque eu o amo e permito que ele viva sua vida. Se meu
filho quer atravessar a avenida sozinho, deixe-o. Eu não creio em amor assim.
Temos
medo dessa palavra “inferno”. Quem “ama” não profere esta palavra. Quem “ama” a
ignora. Quem “ama” manda o pecado para o inferno e absolve o pecador.
Há
quem diga, com ferocidade, vociferando ameaças, que não podemos julgar. Mas
quem disse que eles podem absolver? Com base em quê ou em quem, eles absolvem
seus amigos homossexuais, por exemplo. Como eles se absolvem? Não existe Juiz?
Somente O Advogado? E para que eu precisaria de advogado, se não preciso me
defender de nada? Se não tenho nenhum caso em julgado?
Quem
absolveu Hebe Camargo, Chico Xavier, madre Teresa de Calcutá, Carol Voitila e
tantos outros ícones que não criam no nome do Unigênito Filho de Deus? Foi
Deus? Não! Foi a mídia, foi você que acredita num deus parecido com você; que
acredita num deus que pensa como você; que acredita num deus feito à sua
própria imagem e semelhança.
Você
que absolve seus amigos, acusando pessoas como eu de julgar – como se julgar
fosse pejorar – certamente me condenaria (e no fundo, condena mesmo) por minha
posição diante do que eu creio. Vai me condenar por me considerar intolerante,
maldoso, crente fundamentalista (à lá
Al Qaeda) e que, pior, esta minha postura me afasta das pessoas que eu deveria
“salvar” (se bem que eu não salvo nem a mim mesmo). Isto não é julgamento?
Claro que é. E eu o aceito! Sabe por quê? Porque você está me julgando segundo
o que você acredita e mediante o que estou dizendo. Nada mais justo. Se certos
ou não, é outra história. Por isso estamos discutindo o tema.
UMA
VERDADE PARA CADA CLIENTE
Um
eminente escritor, amigo de Obama, e cultuado por muitos pastores no mundo,
especialmente aqui no Brasil, disse que as pessoas não estão interessadas em
nossa verdade (isto é verdade), mas ele disse também que nós pregadores devemos
dar-lhes a verdade que elas querem. Rick Warren atrai seu auditório com as
“verdades” que eles querem ouvir, portanto. Isso não é perigoso, Warren? Sim,
ele sabe que é. Por isso ele tergiversa, fugindo das possíveis críticas, e
afirma que muitos de seus membros o procuram para saber mais sobre sua verdade,
ou seja, uma verdade ainda não revelada.
Deixe-me
entender. Quer dizer que eu vou mentindo para o membro de minha igreja, falando
o que ele quer ouvir – imagine o quê! – satisfazendo corações cheios de pecados.
Depois de certo tempo (quanto, hein?) eles o procuram para saber qual é sua
verdade?
Bem,
consideremos que a verdade que Warren irá revelar, depois de muito tempo, fosse
a que eu acabei de escrever aqui neste texto. Será que eles iriam recebê-la
como verdade ou iriam abandonar sua Igreja? A segunda opção seria a mais
aceitável. Até mesmo membros de igrejas não acreditam nesta verdade! Preferem
ignorá-la. Imagine se fosse depois de serem enganadas por tanto tempo, por um
líder “bem-intencionado” que preferiu poupá-las do “lado negro” da Bíblia.
Quando é que eles estariam prontos para ouvir a verdade do Evangelho?
É
exatamente isto que está acontecendo. Muitos líderes politicamente corretos
evitam a Verdade, ensinando meias-verdades. Não estão interessados em perder
prestígio, dinheiro e outros favores. Por
outro lado, há uma multidão de pessoas atrás de pão e circo, do tipo daquelas que
encontramos nas páginas da Bíblia que vão atrás de um Jesus milagreiro, que
oferece pão e peixe gratuitamente. Sim querem seu amor e compaixão, mas não querem
lhe dar nada.
Sei
o que está pensando: “Como assim, cobrar-nos? Ele nunca iria cobrar por seus
milagres, por Sua misericórdia, por Seu amor, por Sua presumida tolerância”.
Como não?! Ele exige e cobra mais do que pensamos. Ele cobra nossa devoção,
adoração e obediência exclusivas. Temos que amá-los mais do que a nossos irmãos
e pais. Ele exige isso, pois é condição sine
qua non para segui-lo: “Se alguém
vier a mim, e não aborrecer a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e
irmãs, e ainda também a sua própria vida, não pode ser meu discípulo.”
(Lucas 14.26). Isto não quer dizer que tenho que odiar meus parentes e amigos. De
fato, Jesus está asseverando Sua condição controvertida. Jesus sabe que é amado
ou odiado. Ele sabe que em muitas situações seríamos testados em nosso amor por
Ele. Ele está dizendo que a única maneira de nos amarmos verdadeiramente é
amarmos a Jesus em primeiro lugar e quem o ama “obedecerá meus mandamentos” (João 14.21).
Quando
amamos as pessoas com nosso amor (nosso conceito de amor) temos a tendência de
amenizar as coisas, usar eufemismos, doirar a pílula, agir com indulgência,
fazer vistas grossas e por aí vai. Quando amamos com o amor de Jesus, nós
agimos como Ele, sem medo da rejeição: “Veio
para o que era seu, e os seus não o receberam...” (João 1.11). Não tememos
dizer-lhes a verdade. Não tememos falar do perigo do inferno e da ira de Deus,
mesmo que eles nos odeiem por isso. Mesmo que a amizade termine, mesmo que sejamos
expulsos de casa e percamos nossa herança. Quem ama a Jesus não precisa de mais
nada nem de mais ninguém.
Mas
nós os “amamos” tanto que não dizemos para eles que estão indo para o inferno
como foram Hebe Camargo e tantos outros artistas, filantropos, mecenas e
generosos pais de família. Simplesmente porque acreditamos que eles não
receberam e viveram para Jesus Cristo. Não guardaram seus mandamentos e se
envergonhavam de Jesus Cristo, assim como muitos de nós “crentes”: “Porquanto, qualquer que, entre esta geração
adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele,
quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos.” (Marcos 8.38).
Eu
não posso julgar sobre o que eu não sei, somente sobre aquilo que eu sei. O que
eu sei é que Hebe Camargo era idólatra, não via problemas com o divórcio ou
adultério, apoiava o homossexualismo (e quem aprova também está condenado, leia
Romanos 1.32). E mesmo sendo quem foi aos olhos do Brasil, Deus não a
absolveria. Até quem diz adorar somente a Jesus está em perigo se não fazem o
que Ele manda: “Nem todo o que me diz:
Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.”
(Mateus 7.21).
Você
acredita que Hebe Camargo fez a vontade do Pai de Jesus ao longo de sua longa
vida? Você acredita mesmo que fazer a vontade do Pai é “passar alegria” através
de um programa de televisão? É fazer críticas duras à política de nosso país? (Não
ao Paulo Maluf, claro!).
O
que é “fazer a vontade de meu Pai”? Fazer o que fizeram Dercy Gonçalves,
Cazuza, Sandra Breia, Michael Jackson ou Whitney
Houston? Eles não prejudicaram
a ninguém! Não? Prejudicaram a si mesmos se afastando perigosamente do único
Caminho que leva ao Pai.
ABSOLVIÇÃO
DO DIABO
Por
que há quem encomende missas em sufrágio de defuntos? Por causa do medo de que
não estejam no céu? Querem garantir que suas almas sejam rapidamente libertas
do purgatório? Aliás, o purgatório nem existe, só existe no conveniente meio de
enganar os pobres católicos, afirmando que depois da morte, existe uma chance
se você encomendar missas por almas de quem já morreu. Isto conforta? Até certo
ponto, sim. Assim como a doutrina da reencarnação conforta milhões de pessoas
que acreditam em outras vidas. Para elas não existe inferno. A “punição” é a
volta em outros corpos, um processo de purificação evolutiva.
A
verdade é que estas doutrinas nasceram do pavor de que a Bíblia pode estar
certa. Sim, inventaram novas doutrinas para desviar a atenção da Palavra de
Deus. Porque reencarnação e purgatório só existem no perverso coração do homem.
Lá no fundo, acreditamos no julgamento e na condenação a que todos estamos
sujeitos.
Você
diria ao seu amigo espírita que ele acredita numa mentira? Que a Bíblia afirma,
“E, como aos homens está ordenado
morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,” (Hebreus 9.27)? Que negócio
é esse de “juízo”? Jesus não veio condenar ninguém!!! Então, pra quê
julgamento? Das duas, uma. Ou a Bíblia está errada ou nós estamos, quando
dizemos que não existe condenação. Se existe juízo, existe condenação. Juízo para
absolver é uma panaceia ou palhaçada. Se é para absolver a todos o trono branco
de Apocalipse 20 é uma bobagem. Como dizem, um mito. Para que perder tempo em
vestir-se de Juiz de toda terra (Gênesis 18.25), se não há justiça para ser
feita? Se todos somos justos e bons? Ora, se amor de Deus é incondicional, e
tão abrangente e cego assim, então até mesmo Satanás será absolvido. Sim, não
seria justo condenar somente ele ao inferno. Por que somente ele?
Ele
é que nos faz pecar? Que pecado? Não há pecado! Se não há pecado não existe
motivos para condenar ninguém ao inferno nem o Diabo!
DESCONFIEM
DE SEUS CORAÇÕES
Quando
alguém nos julga dizendo que somos vazios e não temos amor, eles estão certos
dentro dos limites de seus conceitos. Principalmente no que acreditam que seja
amar. Na verdade, o amor – pelo que vejo e leio – é passar “mão sobre a cabeça”
de quem peca. É o amor de quem quer ser amado assim. São indulgentes porque é
assim que querem ser tratados por Deus. Mas eu lhes peço uma coisa.
Não
acreditem no que diz seus corações “porque
do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição,
furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.” (Mateus 15.19). E porque também “Enganoso é o coração, mais do que todas as
coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jeremias 17.9). Vocês gostam de
usar suas próprias categorias e crenças para fazer juízo de valor. Eu peço que
vocês estudem a Bíblia. Isso mesmo, aquele livro que alguns de vocês dizem ler
e seguir.
Digo
a vocês, sem falsa modéstia, que tenho aprendido com o Apóstolo Paulo o seguinte:
“Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à
servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a
ficar reprovado.” (I Coríntios 9.27). Portanto, eu aprendo que Paulo
conhecia o peso da mão de Deus, a dor de Sua justa condenação. Por isso ele
aconselhou “Considera, pois, a bondade e
a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas para contigo,
benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu
serás cortado.” (Romanos 11.22).
É
preciso disciplina, vigilância e muita oração. Ninguém está definitivamente
garantido. Se eu pecar sem a chance de me converter (arrependimento sincero) e
confessar com verdadeiro desejo de não pecar novamente, não importa o que eu
tenha feito até aqui, nem quantas pessoas eu “salvei” com a pregação do
Evangelho.
Eu
só preciso que Deus me dê oportunidade de reconsiderar enquanto estou respirando
este mesmo ar que compartilhamos, porque a Bíblia diz que Ele está sempre
pronto a perdoar (Isaías 55.7; Salmo 86.5), se a verdade estiver em nós (Salmo
51.6).
Com
todo amor, se você não acredita no que escrevo nem no que a Bíblia diz a respeito
de seus amigos e parentes incrédulos, então você é uma criança de três anos que
não tem a mínima noção do estrago que um caminhão pode fazer contra seu frágil
corpinho.