sexta-feira, 20 de março de 2015

BABILÔNIA II



Tudo bem, entendi... A gente ficou tão absorvido pela “novidade” que nos esquecemos de todas as outras patifarias que a Televisão aculturou em nosso dia a dia. Sempre sou acusado (sim, a carapuça me serviu) de fundamentalista, falso moralista, preconceituoso, homofóbico, intolerante e conservador, quando me posiciono contra a sanha dos que adoram sexo anal (passivamente, inclusive). Mas quero dizer que concordo com a reportagem do portal iG (http://igay.ig.com.br/2015-03-20/rogeria-e-jane-di-castro-beijam-se.html) quando diz que o público evangélico se esqueceu da corrupção, traições, divórcios, assassinatos e prostituição (uma mãe vende uma filha para um homem rico) que, segundo acredito, não se restringe a este novo folhetim “Babilônia”, somente.

                 É sempre mais do mesmo. Não existe nada de novo sob o sol, como registrou o Pregador: “O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol” (Ecl 1.9). As novelas e seriados sempre estão imitando a vida e a vida imitando a arte numa retroalimentação de lixo interminável. Mas uma coisa me chega ao pensamento em que pese nossa falta de ataques aos outros pecados que não sejam o homossexualismo. Não por falta de interesse, que fique claro.

                O iGay postou o seguinte: “A novela ‘Babilônia’ tem corrupção, casamento por interesse, chantagem entre amigas, traição de marido com a mulher e da mulher com o marido, mãe oferecendo a filha a um milionário casado. Mas só se fala no beijo gay entre Estela e Teresa, as personagens interpretadas por Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg, um dos únicos casais leais, ítegros (sic) e amorosos da novela inteira.” (grifo meu). Pondere o seguinte:

                Por que os “casais” homossexuais sempre são os leais, íntegros, amorosos, descolados, imparciais, ou seja, são cobertos de todos os melhores e mais sublimes predicados? Até o vilão Félix de “Amor à vida” se regenerou porque não dá para associar vilania com homossexualidade. Será que não é uma forçação de barra dos autores e escritores (homossexuais ou simpatizantes) para tentar mudar o conceito terrível que o homossexualismo tem em nossa sociedade “falso moralista”? Eles estão quase nos convencendo que a solução para o mundo é nos tornarmos gays (é ruim, hein!).

                É verdade, a gente se esqueceu de comentar que também não vale o tempo investido frente à tela de LCD para assistir corruptos e corruptores, prostitutos e cafetões, traidores e traídos, casamentos, divórcios e recasamentos, chantagistas e chantageados, heterossexuais e homossexuais, e o pior de tudo, finais felizes (isso sim, uma tremenda mentira!).

                Não existe final feliz para pecadores. Eles não têm paz (Isaías 48.22). Não têm paz no mundo nem na Igreja.

                Concordo com o travesti Rogéria porque existe muita cafajestagem entre os chamados evangélicos. Mas a diferença é que nós já sabíamos disso e sabemos aonde isso vai dar.

E ele, respondendo, disse-lhes: O que semeia a boa semente é o Filho do homem; O campo é o mundo; e a boa semente são os filhos do reino; e o joio são os filhos do maligno; O inimigo, que o semeou, é o diabo; e a ceifa é o fim do mundo; e os ceifeiros são os anjos. Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na consumação deste mundo. Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniquidade. E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes. Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. (Mateus 13:37-43).


O problema dos defensores e praticantes do homossexualismo é que não consideram o que fazem e defendem como sendo pecado, tanto quanto qualquer outro. Enquanto a Bíblia não dissocia. O que chama pecado é e será pecado. É uma questão inegociável. Por quê? Porque sexo anal é sadismo. Porque sexo anal é masoquismo. Porque é perversão sexual e ponto.

Vamos fazer o seguinte: não precisa mais associar a imagem do homossexual à gente perfeita moralmente, se nós, heterossexuais e homossexuais, somos mentirosos, corruptos, chantagistas, invejosos, assassinos, cafajestes, preconceituosos, cristofóbicos, racistas, infiéis, hipócritas, avarentos etc. como todo ser humano infelizmente é. Porque gente perfeita só existe na imaginação dos caras que têm o poder de criar personagens assim.

O fato é que não suportam a verdade intrínseca de que irão para o inferno simplesmente porque gostam de ter prazer retal, mesmo que sejam ícones de bondade e reserva moral. Eu, heterossexual, irei para o inferno porque roubo, minto, traio, corrompo e me deixo corromper, não por minha determinação sexual herdada pelos cromossomos. Irei para o inferno por causa de minhas perversões sexuais mesmo que sejam heterossexuais. Seja por estupro, seja por pedofilia, seja por prostituição, seja por adultério ou fornicação, eu irei para o inferno. Irei para o inferno se cometer e continuar inconfesso com minha avareza, raiva, omissão, mentira (hipocrisia, falsidade etc.) e quaisquer outros pecados, mas se o homossexual não cometer nenhum outro pecado na vida, vai para o inferno por amar ter uma pessoa do mesmo sexo em sua cama para consumar seu desejo sexual. Ponto!

Não adianta coisa alguma os autores de novela, escritores, artistas e intelectuais defenderem teses e contos homossexuais nos quais os ogros são os crentes e as fadas são os sodomitas para demonizar os primeiros e melhorar a imagem destes. Repito, parece que estão acusando o golpe. O peso da culpa é muito grande. Não existe paz no processo. Há mais dor e sofrimento do que todo prazer que um pênis pode dar ao reto de alguém. E não estou falando de dor física somente...

Mas graças ao Senhor Jesus, Deus me perdoa de todos os pecados que a Ele confessei e pelos quais roguei por Sua misericórdia. Aprendi com o Evangelho que não devo me livrar de culpa ignorando-a, como se não existisse, como se a culpa fosse algo inventado pela Bíblia ou criado pelo moralismo. Não se pode esconder o que se sente. Não existe mantra capaz de fazer com que, por repetição, eu emagreça ou fique bonito. Não adianta dizer para si mesmo, repetidas vezes, que tudo está bem quando não está. A única coisa que vai conseguir é endurecer e impermeabilizar a consciência até que fique inconsciente e, portanto, surdo para quem quer o melhor para você.

Gostaria que você lesse também outra postagem do iGay sobre uma advogada que é contra o casamento gay, mesmo tendo sido criada por duas mulheres: http://igay.ig.com.br/2015-03-20/mulher-criada-por-casal-lesbico-fala-contra-o-casamento-gay.html. É ali que ela desabafa:
"Ela pensa que filhos de casais do mesmo sexo podem estar sofrendo e silenciando a dor. E diz que essas crianças deveriam ter a liberdade de dizer aos pais que as coisas estão sendo difíceis para elas, seja pelo divórcio, seja pela situação envolvendo uma adoção ou mesmo pelo simples fato de que não se adaptaram à ideia de ter pais do mesmo sexo. “Mas filhos de pais do mesmo sexo não têm voz. Não sou só eu, somos muitos. Muitos de nós temos medo de falar, porque parece que vocês [casais gays] não estão ouvindo ou não querem ouvir”.


Não seria o caso de abrirmos mãos de nós mesmos em favor dos nossos filhos? Devemos ser contra qualquer coisa que impeça o projeto de família tradicional em favor de nossos filhos! Eu sempre digo que a melhor maneira de você amar seus filhos é amar a mãe deles, pois não existe pessoa que eles mais amem no mundo. Portanto, devemos dizer não ao divórcio! Devemos dizer não ao adultério! Devemos dizer não aos novos maridos e esposas que se tornarão novos “pais” de nossos filhos, porque também não vejo vantagem nenhuma para eles ter uma mulher ou homem dentro de casa que não sejam seus pais verdadeiros. Em nome da saúde mental e espiritual de nossos filhos. Em nome de Deus!

Permita que seus verdadeiros pais os confrontem. Permita-se ouvir o que a Bíblia diz. Permita que seus amigos sejam verdadeiramente amigos e digam o que você precisa ouvir.

Todos, indiscriminadamente, devemos dizer não ao pecado que a Bíblia chama de pecado. Precisamos de coragem para isso. Assim como os homossexuais devem ter coragem de encarar seu prazer como sendo o que é: afronta a Deus. Quando meu prazer afronta a Deus, então é preciso dizer não a mim mesmo e suportar minha cruz.

Não digo que é algo fácil, mas necessário. Nem sempre fácil de fazer, mas é possível. É preciso que tanto homossexuais quanto heterossexuais assumam sua natureza pecaminosa e vão correndo para Deus com coração sincero para que Ele os ajude a vencer e a abandonar tudo que nos afasta de Seu Reino. Se é que se acredita nele...

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