Babilônia,
a cidade que outrora se chamava Babel (confusão
em língua semítica), é um dos quatro Impérios da história (Babilônia,
Medo-Pérsia, Grécia e Roma). Ela serve de referência quando o assunto é pecado.
A Bíblia diz: “E clamou fortemente com
grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de
demônios, e coito de todo espírito imundo, e coito de toda ave imunda e
odiável.” (Ap 18.2). O primeiro grande e poderoso império influenciou
fortemente o mundo, de tal maneira que não havia como não relacioná-la a
qualquer outro. Foi o que João fez. O império romano era a nova Babilônia de
seu tempo. O fato é que quando João recebeu esta visão era impossível imaginar
que o Império romano, que durou pouco mais de 500 anos, pudesse “cair”. Mas a
referência à Babilônia tem esta verdade: não há nada neste mundo, por mais
sólido que pareça, que não seja destruído. E aconteceu. Por isso o apelo que se
ouviu desde o céu: “E ouvi outra voz do
céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus
pecados, e para que não incorras nas suas pragas.” (Ap 18.4). Vamos
atendê-la?
Por que a nova novela da Rede
Globo se chama Babilônia? Levando-se em consideração o enredo, não é de se
estranhar que “a novela já começou com beijo gay, pilantra engravidando a
mocinha, golpe do baú, amigas e rivais duelando na vilania, assassinato (foi
tiro na cabeça). Ufa! A trama assinada por Gilberto Braga, Ricardo Linhares e
João Ximenes tirou o fôlego do telespectador logo na estreia” (br.celebridades.yahoo.com/blogs/em-off).
O tal beijo gay foi protagonizado por duas octogenárias nada mais, nada menos
que Fernanda Montenegro e Nathália Timberg. Eles conseguiram. Estamos
comentando a novela e, provavelmente, incitando a curiosidade das pessoas que
leem este editorial. Mas nosso povo precisa de algum estímulo a mais para ver
novela?
O que eu gostaria mesmo é que
não aceitássemos como natural o que a gente vê. Eles até podem argumentar que a
arte imita a vida. Não existe invenção nas novelas, tudo bem... Elas apenas
refletem o que acontece no mundo. Mas a gente acaba se acostumando com o que
não deveria. Talvez seja isso mesmo que seus autores desejam...
A Bíblia é clara que quando não nos
indignamos com o pecado (em nós e no outro) estamos consentindo com eles (Rm
1.32). Neutralidade é covardia e sempre compreendida na Bíblia como
consentimento (cf. I Rs 18.21), como diz C. Swindoll, “obediência dividida e
tão errada quanto a idolatria declarada”. O apelo celestial é claro: “Sai dela, povo meu, para que não sejas
participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”.
Mais sério do que esta advertência não existe.
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